sábado, 12 de junho de 2010

Marrabenta

A marrabenta, com o seu ritmo animado e suas melodias arrebatadoras, conta através de uma súbtil mistura, pequenos detalhes da vida quotidiana em Maputo e dos grandes eventos da história de Moçambicana. Na origem, a marrabenta é tocada em acústica por um cantor masculino acompanhado por um coro de mulheres. Hoje em dia instrumentos modernos foram introduzidos. Ao longo dos anos, a marrabenta tornou-se um símbolo cultural nacional e uma referência identitária forte. Muitos mestres da marrabenta passaram uma parte das suas vidas na Africa do sul, onde trabalhavam nas minas. Entre os mais célebres, Francisco Mahecuane, Alexandre Langa, Lisboa Matavele, Abílio Mandlaze e Wazimbo. Durante anos, a orquestra marrabenta de Moçambique, fez vibrar a capital.

Gumbé

Definição: gumbé é o estilo de música urbana guineense/africana. Melodia que acompanha os poemas dos djidiu nascida da fusão da música crioula " Badjo Di Sala " com a música nativa. O gumbé surgiu no princípio da segunda grande guerra; associação multicultural de jovens (várias etnias e religiões), com fins de recreação e interajuda (Skinner, 1978; 199).

Instrumentos musicais

Os instrumentos tradicionais utilizados na música Africana são:
•Idiofones:São instrumentos em que o som é provocadopela vebração do corpo do instrumento. Exemplo: reco-reco, chocalhos, ferrinho, panos.
•Membrafones: São instrumentos de percussão, que produzem som através da vibração de membranas distintas. Exemplo: tambores, bateria, percussão.
•Aerofones:São instrumentos cujo som é obtido através da vibraçáo do ar. Exemplo: flautas, búzios, instrumentos de sopro.
•Cordofones:São instrumentos cujo som é obtido através da vibração de uma corda tencionada quando beliscada, percutida ou friccionada. Exemplo: violino, violão, cavaquinho, cimboa, guitarra portuguesa.
•Electrofones: órgão eléctrico, guitarras eléctricas, sintetizadores.

funaná

O Funaná é um género musical de Cabo Verde originário da ilha de Santiago com acordeão. Diz-se que a origem do termo "Funaná" vem de um homem que se chamava Funa e tocava gaita (acordeão) e de uma mulher chamada Naná que tocava ferrinho. O "Funaná" nasceu no interior da Ilha de Santiago, na República de Cabo Verde. Antigamente, qualquer que fosse a festa (um casamento, um baptizado, uma festa religiosa) era sempre ao som do "Funaná".

De acordo com pesquisas feitas junto de pessoas mais velhas, em algumas localidades do interior de S. Tiago, o Funaná antigamente era chamado de 'badjo di gaita'. O movimento mais lento era chamado de Samba (de acordo com uma demonstração feita por um senhor com cerca de setenta anos, o Funaná dançava-se como o Samba era dançado antigamente no Brasil).
De S. Tiago, o Funaná viajou para as outras ilhas onde é muito apreciado. Dança-se aos pares com movimentos do quadril cadenciados, sensuais e vivos.

Semba

Semba

É uma dança de salão angolana urbana. Dançada a pares, com passadas distintas dos cavalheiros, seguidas pelas damas em passos totalmente largos onde o malabarismo dos cavalheiros conta muito a nível de improvisação. O Semba caracteriza-se como uma dança de passadas. Não é ritual nem guerreira, mas sim dança de divertimento principalmente em festas, dançada ao som do Semba.

Rebita

É um género de música e dança de salão angolana que demonstra a vaidade dos cavalheiros e o adorno das damas. Dançada em pares em coreografias coordenadas pelo chefe da roda, executam gestos de generosidades gesticulando a leveza das suas damas, marcando o compasso do passo da massemba (1). O charme dos cavalheiros e a vaidade das damas são notórios; enquanto dança se vai desenvolvendo no salão as trocas de olhares e os sorrisos entre o par são frequentes. É dançada em marcação de dois tempos, através da melodia da música e o ritmo dos instrumentos.

Kiduro

Fusão da música batida, com estilos tipicamente africanos, criados e misturados por jovens Angolanos, entusiastas e impulsionadores do estilo musical, adaptando-se a forma de dançar, soltando a anca para os lados em dois tempos subtilmente, caracterizando o movimento do bailonço duplo.
Da dança Sul-Africana denominado " Xigumbaza ", que significa confusão, que era dançada pelos escravos mineiros, enquanto trabalhavam mudos, e surdos só as vozes das botas se faziam ouvir como um canto de revolta, adaptando-se ao estilo musical Kuduro nasce, o Esquema ou Dança da Família.
Dança da Família por ser dançado geralmente em grupo exercitando o mesmo passo varias vezes em coreografia coordenada pelos participantes na dança. Dançada normalmente em festas ou em discotecas.

Kizomba

Kizomba é uma terminologia Angolana da expressão linguística Kimbundo que significa"festa".

A expressão Kizomba, como dança nasceu em Angola nos anos 80 em Luanda, após as grandes influências musicais dos Zouks, e com a introdução das caixas rítmicas drum-machine, depois com os grandes concursos que invadiram Angola, desde ai essa expressão se ouvir e manteve, passando pelo Cavalinho, e o kizomba corrida, também nesta época apareceram as kizombas acrobáticas dançada por dois rapazes, mas também é de salientar que as grandes farras (1) entre amigos nos anos 50/70 eram chamadas Kizombadas" (2) porque nesta altura não existia kizomba como expressão bailada e nem musical. Voltando aos anos 50/60 em Angola já se dançava a o Semba, Maringa, Kabetula, Kazukuta, Caduque que deu origem origem a Rebita e outros estilos musicais tipicamente de Angola, mas também outros estilos provenientes de outros continentes, influenciaram música, e a dança, como o Tango, a Plena o Merengue etc., estes eram dançadas nas grandes farras já ao nosso estilo.

1- Farras (festas)
2- Kizombadas (grandes festas)
3- Lundum dança da umbigada Portuguesa proibida na época
4- Coordenação de passos

Apala


O apala é um gênero musical originalmente derivado dos yorubas da Nigéria. É um estilo básico de percussão que foi desenvolvido por volta dos anos 1930, quando foi usado para despertar adoradores após o jejum sagrado Islâmico durante o mês do Ramadan.

Os ritmos de apala ficaram mais complexos ao longo do tempo, influenciados pela música cubana e eventualmente se tornou bastante popular na Nigéria.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Influência Africana na Música Brasileira

A cultura brasileira e, logicamente, a rica música que se faz e consome no país estruturam-se a partir de duas básicas matrizes africanas, provenientes das civilizações conguesas e iorubanas. A primeira sustenta a espinha dorsal dessa música, que tem no samba sua face mais exposta. A segunda molda, principalmente, a música religiosa afro-brasileira e os estilos dela decorrentes.

Já nos primeiros anos da colonização, as ruas das principais cidades brasileiras assistiam às festas de coroação dos “reis do Congo”, personagens que projetavam simbolicamente em nossa terra a autoridade dos muene-e-Kongo, com quem os exploradores quatrocentistas portugueses trocaram credenciais em suas primeiras expedições à África subsaariana.

Esses cortejos de “reis do Congo”, na forma de congadas, congados ou cucumbis (do quimbundo kikumbi, festa ligada aos ritos de passagem para a puberdade), influenciados pela espetaculosidade das procissões católicas do Brasil colonial e imperial, constituíram, certamente, a velocidade inicial dos maracatus, dos ranchos de reis (depois carnavalescos) e das escolas de samba – que nasceram para legitimar o gênero que lhes forneceu a essência.

No Rio de Janeiro, a modalidade mais tradicional do samba é o partido-alto, um samba cantado em forma de desafio por dois ou mais participantes e que se compõe de uma parte coral e outra solada. Essa modalidade tem raízes profundas nas canções do batuque angolano, em que as letras são sempre improvisadas de momento e consistem geralmente na narrativa de episódios amorosos, sobrenaturais ou de façanhas guerreiras.

Música de São tomé e Príncipie

Tipos de música: Ússua: Dança de salão, de grande elegância e finuria (uma espécie de mazurca africana), em que os pares são conduzidos por um mestre-de-cerimônias, ao ritmo lento do tambor, do pito daxi (flauta) e da corneta.
Dexa: Típica da ilha do Príncipe de raízes angolanas. Ao ritmo de um tambor e de uma corneta, diversos pares executam elegantes danças de roda.
Puita: Provavelmente com raízes angolanas, a puita é uma dança fortemente erótica, em que o tambor avança de forma frenética, obsessiva, sensual, pela noite dentro.
 
Hino de São Tomé e Príncipe: Independência total. Escrito por Alda do Espírito Santo, com música de Heitor Villa-Lobos.

Música da Republica Centro-Africana

A República Centro-Africana inclui muitas culturas diferentes e formas musicais. No oeste rock e música pop, assim como afrobeat, soukous e outros gêneros têm se tornado popular na escala nacional.

Hino da República Centro-Africana: La Renaissance. Esta canção tem sido o hino desde 1960, escrita por Barthélémy Boganda (letras), o primeiro Presidente da República Centro-Africana e Herbert Pepper, que também é autor da melodia do Hino nacional do Senegal.

Música na Nigéria

A Nigéria tem sido chamada de "o coração da música africana", devido ao seu papel no desenvolvimento da África Ocidental, o highlife (Gana e Serra Leoa) e o palm-wine o maringa (Serra Leoa), que funde ritmos nativos com as técnicas importadas do Congo para o desenvolvimento de vários gêneros populares que são genuínos da Nigéria, como o apala, fuji, jùjú e o yo-pop. Posteriormente, os músicos nigerianos criaram seus próprios gêneros derivados da cultura hip hop americana destacando o hiplife, (ver: hip hop africano) e do reggae jamaicano (ver: reggae nigeriano). A expansão musical da Nigéria tem sido bem recebida internacionalmente não só nos campos da música tradicional e popular, como também na música ocidental em geral por compositores como Fela Sowande.
O elemento essencial da música nigeriana, e de toda a música africana tradicional, é a poliritmia, na qual duas ou mais batidas diferentes se realizam simultaneamente. O estilo africano hemiola, com base no padrão assimétrico do ritmo é uma importante técnica rítmica ao longo de todo o continente. A música nigeriana também utiliza os ritmos do ostinato, nos quais um padrão rítmico se repete apesar de mudanças na métrica.
Hino da Nigéria: Arise, O Compatriots é o hino nacional da Nigéria, que foi adotado em 1978.

Música de Níger

Níger é um país africano habitado por uma mistura de grupos étnicos, trazendo cada um tradições musicais desenvolvidas para a cultura nacional.
Estilos Musicais Tradicionais: Hausa, Beriberi, Songhai, Djerma, Dendi, Fula, Wodaabe.

Música em Moçambique

A música de Moçambique é uma das mais importantes manifestações da cultura deste país. A música tradicional tem características bantu e influência árabe principalmente na zona norte e, como tal, é normalmente criada para acompanhar cerimônias sociais, principalmente na forma de dança. A música comercial tem raízes na música tradicional, mas muitas vezes usando ritmos e tecnologias importadas de outras culturas. Um dos tipos de música comercial mais conhecido é a marrabenta, originária do sul do país, que não é apenas música de dança, mas tem freqüentemente uma letra com grande conteúdo social. A mbila chope, um instrumento musical tradicional, foi considerado pela UNESCO, em 2005, Património Imaterial da Humanidade. A música jovem de Moçambique contém vários estilos musicais, como Marrabenta, Hip-Hop, Passada R&B e Dzukuta. Dentre artistas são de salientar Azagaia, Mc Roger, Neyma, Dama do Bling, Ziqo, Denny OG, Estaka Zero, Gpro, Mahel, Lizha James, Trio Fam, Izlo H, Drifa, Iveth, Doppaz, Hermínio.
Hino de Moçambique: Viva, Viva a Frelimo foi o hino nacional de Moçambique de 25 de Junho de 1975 até 30 de abril de 2002. A música é da autoria do Maestro Justino Sigaulane Chemane na década de 1970, em celebração da FRELIMO, Frente de Libertação, que levou o país à Independência. Em 1992, a letra da música foi retirada, com a democratização do país. O parlamento então fez um concurso para a escolha da melhor nova letra. O resultado é o hino atual, Pátria Amada.

Música em Mauritânia

O maior grupo étnico da Mauritânia são os Mouros. Na sociedade árabe os músicos ocupam a menor casta, iggawin. Músicos desta casta usaram canção para louvar guerreiros prósperos bem como os seus patronos. Os Iggawin também tiveram o seu papel tradicional de mensageiros, espalhando notícias entre aldeias. Na moderna Mauritânia, músicos profissionais são pagos por qualquer pessoa por apresentação; Os patronos afluentes às vezes gravam o entretenimento, e então se considera que eles, e não os próprios músicos possuem a gravação. Instrumentos tradicionais incluem um alaúde de quatro de cordas uma forma de ampulheta chamado de tidinit e da mulher Kora como Ardin. Instrumentos de percussão incluem a tbal (uma kettle drum) e daghumma (um guizo).

Hino da Mauritânia: Hino Nacional da Mauritânia (em árabe: نشيد وطني موريتاني). Foi adotado depois da independência do país, em 1960. Teve sua melodia composta pelo maestro Tolia Nikipowetzky, e o seu texto é baseado num poema do século XIX, de autoria de Baba Ould Cheikh.

Música em Maláui

Maláui é um país na África do Sul, habitado por uma grande variedade de grupos étnicos, sendo o Chewa o maior grupo. Os malauis há muito são viajantes, tendo como resultado que sua música se espalhou por todo o continente africano. Em tempos mais modernos, poucas músicas do Maláui alcançaram renome internacional, embora o país tenha suas celebridades musicais, que são bem conhecidas em alguns círculos estrangeiros.

Música na Libéria

A música da Libéria envolve vários gêneros diferentes. A Libéria é um país da África Ocidental. O seu patrimônio musical inclui vários gêneros importantes do pop derivado dos vizinhos Gana e Nigéria. A Libéria também se orgulha de uma série de músicas populares indígenas, música cristã e suas influências da minoria de Américo - liberiano. Porque a maioria das culturas e costumes na Libéria são influenciados pelos Estados Unidos, R&B e Hip-hop também são bem realizados neste país.

Hino da Libéria: All Hail, Liberia, Hail. Letra do Presidente Daniel Bashiel Warner (1815-1880, 3.º Presidente da Libéria) em inglês, e música de Olmstead Luca (1826-1869). Tornou-se hino nacional em 1847.

Música em Gana

A música de Gana tem uma grande variedade de estilos de música tradicional e moderna, devido à seus vibrantes grupos étnicos e posição geográfica do país na África Ocidental, desfrutando culturas cosmopolita. O mais conhecido gênero que se originou em Gana é Highlife, entre os jovens que no final dos anos 1990, tinham incorporado influências do Hip-Hop para estabelecer um novo gênero híbrido, conhecido como Hiplife.

Música na Etiópia

A música da Etiópia é extremamente diversificada, cada uma das etnias sendo associado a sons únicos. Algumas formas tradicionais de música são fortemente influenciadas pela música folclórica de outras partes da África, especialmente na Somália. A música secular tradicional é tocada por músicos chamados azmaris.

Hino da Etiópia: Wodefit Gesgeshi Widd Innat Ityopp'ya. A letra é de Dereje Melaku Mengesha e a música de Solomon Lulu Mitiku. Foi adotado em 1992.

Música em Guiné Equatorial

Música Folclórica: Os fangs são conhecidos pelo seu mvet, um cruzamento entre um zither e uma harpa. Música para o mvet está escrito em uma forma de notação musical que só pode ser aprendida por iniciantes da sociedade bebom-mvet. A música é tipicamente chamada com um coro e percussão alternada. Músicos como Eyi Moan Ndong e Obama têm contribuído para popularizar estilos folk.
Música Popular: Existe pouca música popular saindo da Guiné Equatorial. Estilos Pan-africanos como o soukous e makossa são os mais populares.

Música em Djibuti

A música do Djibuti inclui vários estilos, que são o produto de uma série de influências. Djibuti é composta de dois principais grupos étnicos: os Afar e Somalis, juntamente com o francês e árabe. Afar música é semelhante à música da Etiópia com elementos da música árabe.

Hino de Djibuti: Djibouti. O hino foi adotado após a independência em 1977 e foi escrito por Aden Elmi. A melodia foi composta por Abdi Robleh.

Música na Costa do Marfim

Costa do Marfim foi fundamental para a indústria da música do Oeste Africano. A capital Abidjan oferece estúdios de gravação, um ambiente cultural onde muitos artistas lançaram carreira global. Os bares do bairro Treichville têm alimentado uma variedade de estilos e artistas da Costa do Marfim. A grande dama do pop, Aïcha Koné, começou sua carreira em segredo e mais tarde se tornou uma estrela.

Hino da Costa do Marfim: L’abidjanaise (Abidjanesa - Natural de Abidjan). Foi adotado em 1960 e permanece como o hino nacional, mesmo depois que a cidade de Abidjan deixou de ser a capital, passando a ser Yamousoukro. A letra foi escrita por Mathieu Ekra, Joachim Bony, e Pierre Marie Coty. Coty também compôs a música juntamente com Pierre Michel Pango.

Música do Congo

Fora da África, qualquer música do Congo é chamada "soukous", que mais exatamente refere-se a uma dança popular do final dos anos 1960. O termo rumba ou rock-rumba também é usado para referir-se a música congolesa.
Primeiros músicos populares incluem Feruzi, que é dito ter popularizado a rumba durante a década de 1930 e guitarristas como Zachery Elenga, Antoine Wendo Kolosoy e, mais influentemente, Jean Bosco Mwenda. Paralelamente a rumba, outros gêneros importados como americano swing, francês cabaré e ganesa highlife também foram populares.

Hino do Congo: La Congolaise. Com letra e música de J. Lutumba e S. Boka foi adotado em 1960 para depois ser substituído em 1972 e restabelecido em 1997.

Música em Cabo verde

Como gêneros genuinamente cabo-verdianos pode-se mencionar o batuque, o colá, a coladeira, o funaná, a morna, a tabanca. Outros gêneros musicais não são originários de Cabo Verde, mas ganharam características próprias, como o lundum, a mazurca, a valsa. A música de Cabo Verde é, sobretudo polifônica, ou seja, a melodia desenvolve-se sobre uma base formada por uma sucessão de acordes.

Alguns cantores cabo-verdianos:
Bela Duarte
Celina Pereira
Hino de Cabo Verde: O Cântico da Liberdade é o hino nacional de Cabo Verde. Tornou-se oficial em 1996. Antes disso, o hino nacional era o mesmo do da Guiné-Bissau. A música foi composta por Adalberto Higino Tavares Silva e a letra escrita por Amílcar Spencer Lopes.

Música em Camorões

A mais conhecida música dos Camarões é makossa, um estilo popular que tem ganhado adeptos em toda África, e relacionadas com a dança craze Bikutsi.
Os velejadores de piroga de Douala são conhecidos por uma espécie de música chamada ngoso, que evoluiu para uma espécie muito moderna acompanhada por zanza, balafon, e vários instrumentos de percussão.
As primeiras gravações musicais de Camarões vêm da década de 1930, quando os mais populares estilos foram importados da música pop e do estilo francês chanson. Em Douala, a mais desenvolvida cidade em Camarões, acordeons e músicas Ambasse bey eram comuns, com intérpretes como Lobe Lobe, Ebanda Manfred e Nelle Eyoum encontrando no local público-alvo. Ekambi Brillant e o primeiro grande sucesso camaronês, "N’gon Abo" e define o cenário para o desenvolvimento de makossa. Pós-independência, em 1960, uma variante local em música Palm-wine foi chamada popularmente assiko, especialmente Jean Bikoko e Dikoume Bernard.

Hino de Camarões: Chant de Ralliement. Começou a ser utilizado em 1948, em cerimônias não-oficiais durante o período colonial. Foi adotado oficialmente como hino nacional em 1957. Composto por René Djam Afame, que também escreveu a letra com Samuel Minkio Bamba e Moïse Nyatte Nko'o

Música na Burkina Faso

Burkina Faso é o lar de sessenta diferentes grupos étnicos, cada qual com sua própria variedade da música folk. O país produz pouca música popular, comparado com seus países limítrofes, que incluem gigantes musicais como a Nigéria e Costa do Marfim. A música tradicional de Burkina Faso, entretanto, continuou prosperando apesar da afluência de estilos populares, e a produção cultural e a musical do país permanece bastante diversificada.

Hino de Burkina Faso: Une Seule Nuit, escrito por Thomas Sankara. Ele é o hino oficial do país desde 1984, quando Alto Volta se tornou conhecida como Burkina Faso.

Música em Benin

Benin tocou um papel importante na cena africana da música, produzindo uma das maiores estrelas para sair do continente Angélique Kidjo. Pós-independência, o país foi o lar para uma cena vibrante e inovadora da música.
Houve uma fusão observada na música do Benin com o do cabaré da França, a música rock da América, a música de Gana e da rumba do Congo.
Um dos músicos mais famosos do Benin e Angelique Kidjo. Algumas das outras conhecidas personalidades musicais do Benin são as seguintes:
Pedro Gnonnas y sus PancPedro Gnonnas Panchos y sus
Ignacio Blazio Osho Ignacio Blazio Osho
Picoby Band d'Abomey Picoby Band d'Abomey
Les Volcans de La Capitale Les Volcans de la Capitale
Hino do Benin: L’aube Nouvelle. Escrito e composto por Gilbert Jean Dagnon, foi adotado em 1960.

Música na África do Sul


Existe uma grande diversidade na música da África do Sul. Muitos músicos negros que cantavam em afrikaans ou inglês durante o apartheid passaram a cantar em línguas africanas tradicionais, e desenvolveram um estilo único chamado gore rock'n roll.
Brenda Fassie (3 de novembro de 1964 - 9 de maio de 2004), foi uma cantora pop Sul Africana amplamente considerada uma voz para os negros marginalizados durante o apartheid. Ela era carinhosamente conhecida como a Rainha do Pop Africano.

Hino na África do Sul: Die Stem van Suid-Afrika. A sua letra inclui cinco das onze línguas oficiais da África do Sul, sendo ela composta por Enoch Sontonga.

A música na África


A música da África é tão vasta e variada como as muitas regiões, nações e grupos étnicos do continente. A música popular da África, como a música tradicional africana, é vasta e variada. A maioria dos gêneros contemporâneos de música popular africana é baseada na polinização cruzada com a música popular ocidental. Muitos gêneros de música popular como blues, jazz, salsa e rumba derivam em diversos graus das músicas tradicionais da África, levadas para as Américas por escravos africanos. Estes ritmos e sons foram posteriormente adaptados pelos novos gêneros como rock e o rhythm and blues. Da mesma forma, a música popular africana adotou elementos, particularmente os instrumentos musicais e técnicas de música ocidental em estúdio de gravação.